A corregedoria da PM foi
convidada pela responsável por esse Blog em 1º de julho de 2010, para que a
Advogada SANDRA PAULINO e o Cel PM ADMIR GERVÁSIO MOREIRA, juntos, pudessem
investigar algumas ocorrências de gravidade:
Apesar de disposta à
apresentação de provas, nenhuma resposta mereceu o convite.
Ao contrário, mentindo, como
já se tornou rotina, a Corregedoria se eximiu de providências.
Assim, o coronel e os que o
sucederam no cargo de comandante da corregedoria, respectivamente o Cel PM RUI
CONEGUNDES e LEVY FÉLIX, absolutamente nada fizeram, embora sejam os responsáveis
pela investigação das matança, que continua.
E o Blog vai continuar
denunciando esses crimes e cobrando providências.
E as retaliações também vão
continuar, como aconteceu após reiterado o pedido de providências, em ofício
assinado pelo Senador Eduardo Matarazzo Suplicy, sendo alvo de atentado grave a
responsável pelo Blog e familiares.
O então comandante da Corregedoria,
Cel PM Rui Conegundes, sequer respondeu ao parlamentar, empossado ontem, dia 2
de fevereiro, como Secretário Municipal de Direitos Humanos, na prefeitura
paulista.
A Criação do Movimento
Nacional em defesa de policiais, veio dar o tom de resposta dos bons dentro da
corporação, mas nem um só deles pode ser identificado, pois a reação dos
bandidos dentro da corporação pode fazer novas vítimas.
O reconhecimento veio de
fora do país, através da ONU, pois no território nacional, o Movimento é
desconhecido. Ou finge-se que não tem a menor importância, mas na Organização das Nações Unidas, essa identidade vale:
MNDHPOL
O MOVIMENTO FOI CRIADO A PARTIR DO ASSASSINATO DO POLICIAL MILITAR JULIO CESAR LIMA DO NASCIMENTO, PARA O ATENDIMENTO DE DIREITOS DE POLICIAIS MILITARES, EM ESPECIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, VÍTIMAS DE ABUSOS OS MAIS VARIADOS DENTRO DA PRÓPRIA CORPORAÇÃO, PRINCIPALMENTE INTENSO ASSÉDIO MORAL QUE NÃO RARO LEVA SUAS VÍTIMAS AO SUICÍDIO EM VIRTUDE DAS PRESSÕES PSICOLÓGICAS QUE SOFREM.ATENDE TAMBÉM AS QUESTÕES ESPECÍFICAS DE ORIENTAÇÃO NA DEFESA A SER APRESENTADA EM PROCEDIMENTOS POR QUESTÕES QUE ENVOLVEM O REGULAMENTO DISCIPLINAR DENTRO DOS QUARTÉIS E ACUSAÇÕES SOFRIDAS POR POLICIAIS. ALÉM DISSO TAMBÉM ORIENTA DEFESA JUDICIAL EM PROCESSOS ONDE SEJAM ACUSADOS DA PRÁTICA DE CRIMES.POR ÚLTIMO, RECEBE DENÚNCIAS DE TODO TIPO, SOBRE DESVIOS E CRIMES ENVOLVENDO POLICIAIS, DANDO ENCAMINHAMENTO ATRAVÉS DE CANAIS DE APURAÇÃO NAS INSTITUIÇÕES.ESSAS NOTÍCIAS SÃO TODAS MANTIDAS EM SIGILO, PORQUE A IDENTIFICAÇÃO DOS POLICIAIS GERALMENTE RESULTA EM PERSEGUIÇÕES DE ORDEM PESSOAL POR PARTE DOS QUE ESTEJAM ENVOLVIDOS EM TRANSGRESSÕES E CRIMES E POR VEZES, INFELIZMENTE CHEGANDO MESMO AO ASSASSINATO DOS DENUNCIANTES.A HISTÓRIA DO PATRONO DO MNDHPOLNO DIA 4 DE SETEMBRO DE 2011, ESTE FOI O CASO – NÃO ISOLADO – DO POLICIAL JULIO CÉSAR LIMA DO NASCIMENTO, DO 42º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DE OSASCO, REGIÃO METROPOLITANA DO ESTADO DE SÃO PAULO, QUE DENUNCIOU SEU COMANDANTE, CORONEL HENRIQUE DIAS, COMO ENVOLVIDO EM ROUBO DE CARGAS E GRUPOS DE EXTERMÍNIO DE PESSOAS.EM 30 DE JUNHO DE 2011 O POLICIAL NASCIMENTO FOI ATÉ O CONDEPE-CONSELHO DE DEFESA DA PESSOA HUMANA E APESAR DE HAVER LEI QUE ASSEGURA A ESSE ÓRGÃO A ADOÇÃO DE MEDIDAS EFETIVAS VISANDO A INTEGRIDADE FÍSICA E PSICOLÓGICA, BEM COMO A VIDA DAS VÍTIMAS, O CONDEPE NÃO ADOTOU MEDIDAS PARA GARANTIR QUE O SOLDADO NASCIMENTO FICASSE MINIMAMENTE SEGURO DOS ATAQUES QUE PODERIA VIR A SOFRER.AS DENÚNCIAS FEITAS PELO SOLDADO NASCIMENTO FORAM REGISTRADAS COM A EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA QUE TAMBÉM NÃO TOMOU MEDIDAS NO SENTIDO DE ASSEGURAR A INCOLUMIDADE DO DENUNCIANTE, TAMPOUCO DE SUA ADVOGADA, CO-FUNDADORA DESTE MOVIMENTO.APENAS UM MÊS DEPOIS DE DENUNCIAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO O ENVOLVIMENTO DO COMANDANTE EM CRIMES GRAVES COMO O EXTERMÍNIO DE PESSOAS, O POLICIAL FOI ASSASSINADO COM 18 TIROS TODOS NA REGIÃO DA CABEÇA.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO NÃO ADOTOU PROVIDÊNCIAS PARA A ELUCIDAÇÃO DO CRIME, DETERMINANDO ARQUIVAMENTO DE INVESTIGAÇÃO MANIPULADA.AS RETALIAÇÕES APÓS O CRIME ATINGIRAM SUA ADVOGADA, QUE JUNTO COM OUTROS POLICIAIS FUNDOU ESTE MOVIMENTO E SOFREU DEZENAS DE ATENTADOS COM O MARIDO, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO E A FILHA ADOLESCENTE, NA ÉPOCA COM APENAS 15 ANOS, QUE ENTROU EM DEPRESSÃO POR TER SIDO OBRIGADA A SER AFASTADA DA ESCOLA E SEREM TODOS, RETIRADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, LEVADOS A BRASILIA, CAPITAL DO PAÍS, EM CONDIÇÕES ABSOLUTAMENTE FORA-DO-PADRÃO POR QUASE TRÊS MESES, SEM QUE O ESTADO BRASILEIRO TENHA PROVIDENCIADO QUALQUER PROCEDIMENTO DE DIMINUIÇÃO DE RISCOS À FAMÍLIA. NENHUMA INVESTIGAÇÃO DE QUALQUER UM DOS ATAQUES FOI FEITA E ATÉ MESMO AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS, ENTRE ELAS A SECRETÁRIA DE DIREITOS HUMANOS (MARIA DO ROSÁRIO NUNES) E A SECRETÁRIA DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (ELOÍSA DE SOUSA ARRUDA) PASSARAM A CRIMINALIZAR A ADVOGADA DO POLICIAL, COM ACUSAÇÕES INDEVIDAS E CONDUTAS INTIMIDATIVAS APOIADAS PELO ESTADO. PARLAMENTARES DE SÃO PAULO, ENTRE ELES MARCO AURÉLIO DE SOUZA, ADRIANO DIOGO E LECI BRANDÃO ENCAMINHARAM REQUERIMENTOS DE PROTEÇÃO QUE NÃO FORAM ATENDIDOS.O SENADOR DA REPÚBLICA EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, EM 19 DEZEMBRO DE 2011 IGUALMENTE FEZ CONTATOS OFICIAIS COM FERNANDO GRELLA VIEIRA, ATUAL SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, QUE ERA CHEFE DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA ÉPOCA DO ASSASSINATO DO POLICIAL. NA SEQUÊNCIA, EM 23 DE DEZEMBRO, NOVAMENTE COBROU AS PROVIDÊNCIAS DEVIDAS, MAS, APENAS 24 HORAS DEPOIS DESSE PEDIDO, TODA A FAMÍLIA SOFREU GRAVE ATENTADO POR PARTE DE DESCONHECIDOS, QUE TENTARAM MATAR A TODOS, USANDO UM VEÍCULO ROUBADO QUE HORAS DEPOIS FOI INCENDIADO PARA APAGAMENTO DE VESTÍGIOS.A POLÍCIA MILITAR DO ESTADO COLABORA NAS PERSEGUIÇÕES E CRIMINALIZAÇÃO DE MANEIRA BASTANTE ATIVA, COM POLICIAIS QUE MANIPULAM ALGUNS REGISTROS, PARA QUE NÃO FIQUE CARACTERIZADA A SITUAÇÃO DE RISCO, AMEAÇAS E NOVAS TENTATIVAS DE ASSASSINATO CONTRA QUEM DEFENDE OS DIREITOS HUMANOS DE POLICIAIS.
Mesmo assim, no Conferência
Internacional Anti-corrupção, o Movimento se fez representar e até patrocínio
foi garantido.
A censura, embora o evento fosse internacional, marcou presença:
Também o mesmo aconteceu no
1º Fórum Internacional de Direitos Humanos, quando a Advogada abordou temas
espinhosos como o direito à própria sexualidade, garantido constitucionalmente
e espezinhado na corporação de forma subreptícia e velada.
O absurdo “crime militar” de
pederastia, que conflita claramente com a Constituição Federal, expresso no
Regulamento Disciplinar e no Código Penal Militar, foi tema de discussões no
Painel da Comunidade LGBTTS e causou funda indignação e até mesmo perplexidade.
Após as exposições dos
participantes, a Advogada, convidada a pormenorizar o que se passa dentro da
corporação militar, também destacou outro tema que é tido como “legal” e que
não passa de ofensa grave ao direito à liberdade, de policiais militares e
bombeiros: a PRISÃO ADMINISTRATIVA ou PERMANÊNCIA DISCIPLINAR, como corretivos
administrativos, quando SEQUER HABEAS CORPUS é admitido, cf. foi explicado.
O relatório final da
Comissão Nacional da Verdade recebeu tais informações dos grupos que
entrevistaram a Advogada e lançou RECOMENDAÇÕES AO GOVERNO FEDERAL.
Um ano depois, começa-se a
discutir a RETIRADA DESSA EXCRESCÊNCIA DO REGULAMENTO DISCIPLINAR e ao que tudo
indica, até janeiro de 2016, NUNCA MAIS UM POLICIAL MILITAR OU BOMBEIRO terão
de passar por mais esse tipo de humilhação dentro dos quartéis, pois será
abolida a prisão administrativa.
Apesar de bastante tênues
esses avanços, é preciso ânimo e consciência crítica para que os prejudicados,
que são a base dessa enorme pirâmide, continuem informando as ocorrências
absurdas de assédio moral e se dispondo a co-ra-jo-as-men-te pedir contas ao
mesmo ESTADO que tanto penaliza as polícias, através do Poder Judiciário.
Desde o caso do então
comandante da corporação que pensou ser possível humilhar um sargento e mentir
sobre a reputação deste, sendo depois obrigado a engolir resposta contestadora
de suas mentiras, até o ponto de cobrar outras barbaridades que acontecem como
rotina em todos os quartéis de todas as polícias militares, é preciso que os
POLICIAIS MILITARES aprendam a agir.
De: Sen. Eduardo Suplicy [mailto:esuplicy@senado.gov.br]
Enviada em: quarta-feira, 6 de novembro de 2013 21:16
Para: brmeira@policiamilitar.sp.gov.br
Cc: fernandogrella@sp.gov.br; vinganca500@gmail.com
Assunto: RES: Senador Suplicy
Enviada em: quarta-feira, 6 de novembro de 2013 21:16
Para: brmeira@policiamilitar.sp.gov.br
Cc: fernandogrella@sp.gov.br; vinganca500@gmail.com
Assunto: RES: Senador Suplicy
A Sua Excelência o Senhor Cel. PM
Benedito Roberto Meira
Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Prezado Comandante da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Benedito Roberto Meira:
Conforme procurei lhe dizer por telefone, fiquei surpreendido com a sua mensagem. Após agradecer a minha presença no Mausoléu do Araçá, no Dia de Finados, Vossa Excelência informa ter tomado a decisão de demitir o Soldado da PM Hudson José Bittencourt Minin, sem que o mesmo tenha tido a oportunidade de explicar devidamente que as denúncias feitas a respeito dele não são verdadeiras. Informou o Soldado Hudson que, dos inquéritos citados na sua comunicação, o único do qual ele tinha ciência até hoje era o de nº. 5 BPRv- 014/06/10. Justamente sobre esse, ele solicitou a oportunidade de esclarecer todos os fatos ocorridos, uma vez que 14 mídias, ou CDs, gravados durante as sessões onde ocorreram o cerceamento da defesa, desapareceram do processo. Segundo o Cabo Washington, isso foi feito a mando do Tenente Eber. Sobre os demais inquéritos, em nenhum momento, até hoje, o Soldado Hudson havia sido citado e, portanto, não tinha tomado conhecimento dos mesmos. Ao contrário do que foi mencionado, o Soldado Hudson sempre que soube de fato irregular nos procedimentos da PM, procurou transmiti-los aos seus superiores. Ao invés de verificar que eles passassem a ser investigados, ele próprio se viu perseguido na corporação.
Assim, venho transmitir um apelo ao Secretário Fernando Grella Vieira e ao Comandante da PM do Estado de São Paulo, Benedito Roberto Meira, que reconsidere a sua decisão de demitir o Soldado Hudson até que ele possa pessoalmente transmitir ao Senhor todos os esclarecimentos. Coloco-me à disposição de acompanhá-lo em horário a combinar, de comum acordo, possivelmente nesta sexta-feira, em seu gabinete.
Respeitosamente,
Senador Eduardo Matarazzo Suplicy
Tomo a liberdade de encaminhar cópia desta mensagem ao Secretário Fernando Grella Vieira e à advogada Dra. Sandra Paulino, a qual também vem sendo objeto de ameaças de algumas pessoas por ter oferecido seus serviços para defender membros da PM que se caracterizam por não aceitar procedimentos irregulares.
De: Benedito Roberto Meira [mailto:brmeira@policiamilitar.sp.gov.br]
Enviada em: quarta-feira, 6 de novembro de 2013 15:40
Para: Sen. Eduardo Suplicy
Cc: Fernando Grella Vieira
Assunto: Enc: Senador Suplicy
Enviada em: quarta-feira, 6 de novembro de 2013 15:40
Para: Sen. Eduardo Suplicy
Cc: Fernando Grella Vieira
Assunto: Enc: Senador Suplicy
Prezado e Excelentíssimo Senador Eduardo Suplicy
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a sua presença no dia de finados, em razão da homenagem que prestamos aos heróis da PM que morreram em defesa da sociedade e no cumprimento do dever.
Quanto ao pleito de V.Excia no tocante aos casos em que a Advogada Sandra Paulino vem atuando em defesa de policiais militares, esclareço o seguinte:
1- Casos em andamento:
1.1 2º Sgt PM 923066-1 Josinaldo PEREIRA de Souza:
Inquérito Policial Militar Nº 5ºBPRv-007/06/12: CONCUSSÃO
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a sua presença no dia de finados, em razão da homenagem que prestamos aos heróis da PM que morreram em defesa da sociedade e no cumprimento do dever.
Quanto ao pleito de V.Excia no tocante aos casos em que a Advogada Sandra Paulino vem atuando em defesa de policiais militares, esclareço o seguinte:
1- Casos em andamento:
1.1 2º Sgt PM 923066-1 Josinaldo PEREIRA de Souza:
Inquérito Policial Militar Nº 5ºBPRv-007/06/12: CONCUSSÃO
Por ter exigido R$ 400,00 ao Sr Emerson ao constatar que os pneus de seu caminhão estavam em péssimo estado de conservação. O que não foi aceito pelo civil, sendo assim lavradas multas e recolha de documentação.
Na mesma operação exigiu R$ 100,00 do Sr Jorge, num primeiro momento, diminuindo para R$ 50,00, pelo seu caminhão apresentar-se com tarjeta da placa em desacordo com as normas. Para evitar a denúncia por parte do civil, ordenou que outro policial devolve-se a documentação retida sem a devida regularização.
Conselho de Disciplina Nº 5ºBPRv-005/06/13 : refere-se ao processo regular ao qual o policial militar responde e objetiva apurar se o mesmo reune condições de permanecer na Corporação diante da falta grave que é acusado. O CD está em andamento (início em 25SET13) e em breve será solucionado.
1.2 Sd PM 116746-A HUDSON José Bittencourt Minin:
Inquérito Policial Militar Nº 5ºBPRv-014/06/10: PREVARICAÇÃO
Conselho de Disciplina Nº 5ºBPRv-005/06/13 : refere-se ao processo regular ao qual o policial militar responde e objetiva apurar se o mesmo reune condições de permanecer na Corporação diante da falta grave que é acusado. O CD está em andamento (início em 25SET13) e em breve será solucionado.
1.2 Sd PM 116746-A HUDSON José Bittencourt Minin:
Inquérito Policial Militar Nº 5ºBPRv-014/06/10: PREVARICAÇÃO
Por ter elaborado Boletim de Ocorrência de Trânsito Rodoviário SEM VÍTIMAS envolvendo 02 veículos, quando deveria ter elaborado Boletim de Ocorrência de Trânsito Rodoviário COM 04 VÍTIMAS envolvendo 03 veículos, deixando de constar um veículo onde o condutor deste apresentava exame médico vencido da CNH, além de constar dados incorretos das CNH apresentadas.
Inquérito Policial Militar PM Nº 5ºBPRv-026/06/11: CORRUPÇÃO PASSIVA E PREVARICAÇÃO
Por ter auxiliado na liberação de veículos irregulares em outras duas ocasiões, recebendo vantagem indevida para isto, quando da fiscalização por outros policiais.
Inquérito Policial Militar Nº 5ºBPRv-008/06/13: DIFAMAÇÃO
Por ter registrado denúncia na CORREG PM com conteúdo aviltante, objetivando imputar fato ofensivo à reputação de Oficial PM.
Inquérito Policial Militar Nº 5ºBPRv-016/06/13: VIOLAÇÃO DE SEGREDO PROFISSIONAL
Por ter fornecido documentos internos da Corporação, expondo dados de pessoais de policiais militares, à Dra Sandra Paulino, sua advogada, que os publicou em um BLOG.
Processo Administrativo Disciplinar Nº5ºBPRv-001/06/12: Ref. ao IPM Nº 5ºBPRv-014/06/10. Estou assinando hoje a demissão do policial por ter sido comprovada a falta grave da qual foi acusado.
Processo Administrativo Disciplinar Nº 5ºBPRv-003/06/13: Ref. ao IPM Nº 5ºBPRv-026/06/11. Ainda em andamento
Obs: em anexo cópia de um ofício que esclarece os Mandados de Segurança impetrados pela Advogada Sandra Paulino
Atenciosamente
----- Repassado por Benedito Roberto Meira/CO/PMESP/BR em 06/11/2013 13:54 -----
Processo Administrativo Disciplinar Nº 5ºBPRv-003/06/13: Ref. ao IPM Nº 5ºBPRv-026/06/11. Ainda em andamento
Obs: em anexo cópia de um ofício que esclarece os Mandados de Segurança impetrados pela Advogada Sandra Paulino
Atenciosamente
----- Repassado por Benedito Roberto Meira/CO/PMESP/BR em 06/11/2013 13:54 -----
Não curvar a cabeça diante
de abusos e de crimes, é essencial para o fortalecimento não só das
corporações, mas dos próprios enfileirados que fazem parte delas.
SEPARANDO O JOIO E O TRIGO:
Como, afinal, se espera o
respeito da população, se alguns policiais (em número crescente) agem como
bandidos.
São milhares de policiais que
matam, alteram a cena do crime, se envolvem em:
- exibições escandalosas de
mulheres nuas sobre viaturas ou em locais de mais que duvidosa reputação com
“dançarinas” empunhando suas armas;
- recebimento de propina
onde se incluem os QSA mensais;
- uso desnecessário de força
ou uso desproporcional desta contra civis desarmados;
- quebra proposital de
patrimônio da corporação para falsamente inculpar terceiros;
- uso desnecessário de
material de controle de distúrbios, como spray de pimenta, tonfas e até objetos
estranhos ao regulamento como “skates”, paus e pedras, sem esquecer do uso
criminoso de elastômero, a temível “bala de borracha”.
O policial consciente
conhece a letalidade da inalação do gás lacrimogênio quando bombas são lançadas
dentro de ambientes fechados e muitas vezes sequer envolvidos em manifestações
abertas, mas insistem alguns em invadir esses locais, à busca de suspeitos.
Sabe da mesma letalidade do
spray de pimenta e continuam muitos a agir irresponsavelmente.
Igualmente sabemos todos no
que pode resultar uma perseguição a um suspeito que se “evadiu” de uma suposta
abordagem na contramão de via expressa como a Marginal Pinheiros. Mesmo assim,
a falta de profissionalismo insistiu na conduta errada e o resultado foi, há
menos de um mês, um morto (a imprensa não mais publicou nada sobre uma das
vítimas em estado grave) e vários feridos.
E tão grave quanto esse comportamento
criminoso: a culpa jogada sobre a vítima morta, acusada falsamente de ser
“bandido” com veículo roubado. A moto, que tinha débito de IPVA, era de
propriedade do infeliz porteiro de prédio no Brooklin, sem antecedentes
criminais, desesperado ao se ver perseguido por PMS da ROCAM.
É grave – muitíssimo grave –
a guarda de materiais suspeitos, como porções de drogas e armas sem registro,
dentro dos quartéis e nas seções administrativas. E não adiante esconder: toda
a população já sabe para que finalidade é usado esse material. A famigerada
prática de introduzir armas e drogas nos corpos de suspeitos mortos ou de quem
parecia morto ou de gente presa com vida, é CRIME.
É preciso que os bons que
estão na Corporação paulista e nas demais, REAJAM contra esse banditismo, se
recusando a cumprir ordens absurdas.
Imprescindível que os
“rebelados” procurem a alternativa da denúncia em grupos protetivos de direitos
humanos, porque policiais são humanos e por isso, titulares de direitos.
Claro que não adianta “fazer
a coisa errada” e depois se arrepender, posando de “vítima” de um sistema
carcomido e querendo transferir responsabilidade para os outros.
Se você disparou seu
armamento, a munição e a responsabilidade são SUAS!
E nessa hora você vai estar sozinho.
Duvida?
Leia essa obra:
O Guardião da Cidade
Você vai ler muitos
testemunhos de companheiros que pensavam como você.
"Mudança na Polícia Militar é urgente", diz tenente-coronel
Marcelo Camargo/ABr
PM de São Paulo: falhas na formação dos oficiais quando se trata de direitos humanos é causa da violência, na visão de tenente-coronel
São Paulo - Sete em cada dez brasileiros não confiam na polícia paga para protegê-los, segundo a FGV. Tão ruim quanto a desconfiança, é o nível de satisfação entre as pessoas que já foram, de alguma forma, atendidas pela Polícia Militar: em São Paulo, de apenas 30%.
Na opinião do tenente-coronel da Polícia Militar paulista, Adilson Paes de Souza, os dados sozinhos já mostram que uma mudança na polícia é urgente.
Souza está lançando nesta semana o livro "O Guardião da Cidade" (editora Escrituras), resultado de sua dissertação de mestrado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), em que aponta as consequências da falta de formação em direitos humanos na atuação dos policiais.
Segundo ele, essa falha é a principal causa da violência policial, com casos que ganham destaque cotidianamente.
No final do mês passado, por exemplo, a morte de um adolescente de 17 anos por um PM na zona norte de São Paulo terminou em protestos dos moradores, com suspeita até mesmo de infiltração de membros do PCC.
Despreparo
Segundo o tenente-coronel, a violência policial não é abordada em nenhum momento da formação para que o oficial, antes de ir para a rua, entre em contato de forma crítica com situações de conflito e se torne capaz de adotar posturas adequadas à realidade das ruas.
Sua tese é de que quando um policial chega à sociedade despreparado, o choque de realidade desenvolve vários tipos de conduta.
Entre elas, a crença de que o sistema não funciona. "O policial passa a acreditar que tem que resolver tudo sozinho e proteger a sociedade à sua maneira", diz Adilson.
Dessa crença é que surgem os policiais que fazem parte de "grupos de extermínio". Durante a pesquisa para o seu livro, Adilson entrevistou ex-policiais que foram condenados por homicídio.
A ele, esses ex-policiais - que foram punidos e expulsos da corporação - disseram que, apesar de não receberem ordens diretas para matar, viam na omissão dos comandantes um incentivo. "Eles eram tidos como bons policiais de rua, exemplos de conduta, policiais de linha de frente", conta.
Em sua pesquisa, Adilson comparou o currículo de Direitos Humanos do curso de formação de oficiais da Polícia Militar com os documentos nacionais e internacionais sobre o tema.
“Muitos dos temas preconizados nos documentos não estão presentes no currículo”, afirma o tenente-coronel.
De acordo com dados do 7º Anuário de Segurança Pública, ao menos cinco pessoas morrem vítimas da intervenção policial no Brasil todos os dias. Em 2012, 1.890 pessoas foram mortas em confronto com policiais - número largamente superior aos de Estados Unidos e México, por exemplo.
Pode ser que você se avalie como o mais esperto, ou o “peixe”, mas certamente vai chegar o dia em que você fatalmente terá de prestar contas... portanto: aja como policial e conte conosco se precisar.
MOVIMENTO NACIONAL DIREITOS
HUMANOS DE POLICIAIS – SD NASCIMENTO