DENÚNCIA NO SENADO FEDERAL

domingo, 11 de dezembro de 2011

Grupos de extermínio na PM Paulista - Paim declarou que vai encaminhar as denúncias apresentadas ontem ao Ministério da Justiça

Várias denúncias de atentados contra integrantes de movimentos sociais foram feitas ontem em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH). A audiência foi solicitada pelo presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS).

Em uma das denúncias, Edson Francisco, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), afirmou que dois homens tentaram assassiná-lo no dia 6 de setembro, após invadirem sua casa, na cidade-satélite de Brazlândia, Distrito Federal. Ele contou que vários tiros foram disparados, sendo que um o atingiu de raspão. Edson mostrou a cicatriz e fotos de sua casa atingida pelos tiros.

Para os participantes do ­debate, casos como esse seriam reflexo da "criminalização dos movimentos sociais" no país.

Gupo de extermínio

Além dessa e de outras denúncias de atentados contra integrantes de movimentos sociais, a advogada Sandra Paulino pediu que seja "federalizada" a investigação da morte do soldado Júlio César de Lima, da Polícia Militar de São Paulo, que denunciou a existência de um grupo de extermínio na PM de seu estado. Sandra Paulino, que está sob proteção, era a advogada de Júlio César.

— Venho falando desse grupo de extermínio há 16 anos. E tenho, por isso, vários processos contra mim — protestou.

Ao reiterar o pedido de que a investigação passe ao âmbito federal, Sandra disse que a PM de São Paulo não estaria realizando a devida apuração do crime, ao contrário do que informa a corporação.

Paim declarou que vai encaminhar as denúncias apresentadas ontem ao Ministério da Justiça.

Também participaram da audiência os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Lídice da Mata (PSB-BA) e Marinor Brito (PSOL-PA) e os deputados federais Chico Alencar (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF).

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Senador(es) Relacionado(s):
Eduardo Suplicy
Lídice da Mata
Marinor Brito
Paulo Paim

Direitos Humanos para Policiais Militares

Publicado em por soldadopi
A pouco li no blog da ASPRASE que policiais militares foram acusados de motim, e, hoje foram ouvidos pela auditoria militar.
Veja a covardia do sistema. Fiz um comentário num outro blog e repito aqui: “Até parece que estamos vivendo a ditadura da democracia.” Meu Deus, será que o povo tem tanto recentimento assim do tempo da ditadura que querem descontar logo na gente?
Em Roraima, policiais militares ficaram presos pelo simples fato de terem liderado uma greve. Ora, um bandido é mata, é pego com drogas, responde em liberdade. E, no Brasil, um trabalhador policial militar se manifesta por melhorias salariais e é preso. É JUSTO? E, agora em Sergipe, os companheiros se manifestam, nem grevaram, e são acusado de motim. Até agora só acusados. Ainda bem que os CARAS do sistema são burros, porque enquanto eles querem reprimir os companheiros que lutam mais esses companheiros ganham o respeito da tropa.
Diante disso e de outras, mês passado, mandei um e-mail pra secretaria nacional de direitos humanos questionando sobre os direitos humanos dos militares estaduais. Na resposta dizia que o governo está preparando proposta para 2010. Veja parte do email.
Eu nao entendo porque que os policiais militares no Brasil ainda vivem no tempo da ditadura. Pergunto para vocês: O Policial Militar é um cidadão como qualquer um outro? Pode reivindicar? Pode ter sua liberdade de expressão garantida? Porque PMs trabalham mais de 44 horas semanais? Porque não recebe hora-extra nem adicional noturno? Porque corro o risco de ser PRESO se eu faltar a um serviço? Porque busco me qualificar e sou tão mal pago? Qual o valor que eu represento para a sociedade? E para o Estado?O Estatudo da PM do Piaui proibe até as manifestações de caracter reivindicatorias.No Estado de Roraima, PMs se manestaram e foram presos. O maior bem que o inviduo tem, a liberdade, é tirada por se manifestar por melhoria onde no final quem vai ganhar é a sociedade. É Justo?Como que um policial vai respeitar um “cidadão” se o Estado o trata feito um bicho? (apenas parte do e-maial enviado).

http://soldadopi.stive.com.br/2009/06/15/direitos-humanos-policiais-militares/

SARGENTO DO CORPO DE BOMBEIROS BALEADO NA AVENIDA JAGUARÉ EM SP

O sargento do Corpo de Bombeiros, Sandro Romel Paschoal, foi baleado na Avenida Jaguaré, no dia 19/04/2011 , e socorrido imediatamente por um Cabo do Exército que passava pelo local. Veja a seguir, a reportagem da TV Record e o vídeo feito pelo militar do Exército.
Mais abaixo leia o depoimento desse mesmo militar que socorreu o Sargento;  postado originalmente no Youtube.

Rumores indicam que a tentativa de assassinato esteja relacionada com retaliações internas praticadas por elementos da própria corporação.

Esse é mais um caso dos Direitos Humanos desrespeitados pela própria PM contra um dos seus integrantes.







"sou cabo do Exército estava ai na hora do assalto e fui o 1° a prestar socorro a o Sargento da PM, Fiquei conversando com ele e dando suporte a 1° viatura a chegar no local foi uma viatura da Rota,Foi muito rápido um dos tiros quase me atingiu foi por pouco mesmo,na hora em que o SGT Caio baleado eu me apresentei e ele pedio para que ligasse para o corpo de bombeiros,Foi do meu celular que ele mesmo falou com o a tendente da emergência e se identificou..Ai deixei por conta deles...... "

sábado, 10 de dezembro de 2011

Corregedoria investiga morte de PM que denunciou grupo de extermínio

14/09/2011 21h14- Atualizado em 14/09/2011 21h14

Comandante afirma que corporação apura caso junto com a Polícia Civil.
Segundo Condepe, advogada dele está sob proteção da Polícia Federal.

A Corregedoria da Polícia Militar investiga o assassinato do soldado Júlio César de Lima Nascimento, morto com 18 tiros no último dia 4 quando lavava o carro em frente de sua casa em Osasco, na Grande São Paulo. Uma semana antes, a advogada dele, Sandra Paulino, protocolou no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) denúncia contra um grupo de extermínio na PM.

Nesta quarta-feira (14), integrantes do Condepe entregaram cópias das denúncias à secretária estadual da Justiça e Cidadania, Eloísa de Souza Arruda, e ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo. O Condepe pediu a investigação do caso e proteção para a advogada.

"Foi uma execução. Nós estamos apurando, junto com a Polícia Civil. A Corregedoria tem uma equipe chamada equipe de PMs vítimas. Estamos no caso, apesar de ter algumas informações desse policial, de relacionamentos dele lá, que a gente está tentando checar se isso acontecia. Mas vamos ver como está o caso e dar um retorno para os senhores", disse Camilo, ao receber os documentos das mãos de deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa.

O presidente do Condepe, Ivan Seixas, afirmou que a advogada passou a receber proteção da Polícia Federal, mas ainda assim, ao voltar a São Paulo, sofreu um atentado, no último fim de semana. De acordo com ele, o soldado foi morto após protocolar as denúncias.

"O soldado da PM Julio César Nascimento procurou o Condepe, junto com sua advogada, Sandra Paulino, e fez graves denúncias de perseguição, que estava sofrendo ameaças por denunciar grupos de extermínio e corrupção dentro da corporação Polícia Militar. Ele foi ouvido e ficou de entregar para nós as provas das denúncias. Na semana seguinte, ele foi executado com 18 tiros em frente à sua casa, em Osasco", disse Seixas.

"O Condepe solicitou à Polícia Federal que ela (Sandra) saísse do estado de São Paulo. Ela foi retirada, colocada a salvo, mas voltou e nesse final de semana sofreu um atentado aqui em São Paulo. Ela está de novo fora de São Paulo protegida pela Polícia Federal", afirmou o presidente do Condepe, durante audiência na Assembleia Legislativa.