Em uma das denúncias, Edson Francisco, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), afirmou que dois homens tentaram assassiná-lo no dia 6 de setembro, após invadirem sua casa, na cidade-satélite de Brazlândia, Distrito Federal. Ele contou que vários tiros foram disparados, sendo que um o atingiu de raspão. Edson mostrou a cicatriz e fotos de sua casa atingida pelos tiros.
Para os participantes do debate, casos como esse seriam reflexo da "criminalização dos movimentos sociais" no país.
Gupo de extermínio
Além dessa e de outras denúncias de atentados contra integrantes de movimentos sociais, a advogada Sandra Paulino pediu que seja "federalizada" a investigação da morte do soldado Júlio César de Lima, da Polícia Militar de São Paulo, que denunciou a existência de um grupo de extermínio na PM de seu estado. Sandra Paulino, que está sob proteção, era a advogada de Júlio César.
— Venho falando desse grupo de extermínio há 16 anos. E tenho, por isso, vários processos contra mim — protestou.
Ao reiterar o pedido de que a investigação passe ao âmbito federal, Sandra disse que a PM de São Paulo não estaria realizando a devida apuração do crime, ao contrário do que informa a corporação.
Paim declarou que vai encaminhar as denúncias apresentadas ontem ao Ministério da Justiça.
Também participaram da audiência os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Lídice da Mata (PSB-BA) e Marinor Brito (PSOL-PA) e os deputados federais Chico Alencar (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF).
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Eduardo Suplicy
Lídice da Mata
Marinor Brito
Paulo Paim
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